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Qual é a idade correta para começar a estudar?

Dentre as muitas questões que deixam pais e responsáveis apreensivos no que diz respeito à educação de crianças pequenas, está a definição da idade correta para começar a estudar.

Isso porque, como todos nós sabemos, a iniciação educacional é um fator primordial na vida de qualquer ser humano, e qualquer falha nesse primeiro momento pode ser muito prejudicial a qualquer indivíduo.

Felizmente, com os avanços de áreas como a psicopedagogia, tornou-se mais fácil apontar a idade correta para começar a estudar, com base em estudos comportamentais e em projeções do desenvolvimento cognitivo das crianças.

Se você é pai, mãe ou responsável por uma criança que ainda não entrou na escola e tem dúvidas sobre quando levá-la para ingressar nos estudos, permaneça nesse artigo até o final.

Nos tópicos seguintes apontamos qual é a idade certa para a iniciação educacional e respondemos mais algumas perguntas muito comuns. Acompanhe!

A partir de que idade as crianças podem ir à escola?

Segundo a mais recente atualização da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), lançada em 2013, a idade correta para começar a estudar é de 4 anos completos.

Essa norma faz referência ao ingresso de alunos à pré-escola (educação infantil), que é o primeiro nível da educação básica. O sistema é composto pelos níveis fundamental e médio.

Dessa forma, é esperado que os alunos passem pelos menos dois anos na pré-escola, onde serão alfabetizadas e expostas a atividades que irão estimular a sua cognição.

Ao completar o sexto ano de vida, os pequenos podem então ser matriculados no 1º ano do ensino fundamental.

Além da LDB, o ingresso na educação básica e os demais direitos das crianças e adolescentes também são afirmados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela própria Constituição Federal de 1988.

Vale ressaltar que para matricular uma criança na pré-escola, ela precisa ter completado 4 anos antes do dia 31 de março do mesmo ano. 

Ademais, todas essas normas dizem respeito apenas à iniciação das crianças no sistema regular de ensino, não ao processo educacional em si. 

O que fazer se não for possível matricular a criança no período estipulado por lei?

As crianças que porventura completarem 4 anos de idade depois do dia 31 de março, só poderão ser inscritas na pré-escola no ano seguinte. Pelo menos é isso que diz a LDB.

Segundo especialistas nessa legislação, a medida tem por objetivo organizar a oferta de educação pública no país, em consonância com o desenvolvimento das crianças.

Nesse sentido, é correto afirmar que se a criança chegar a completar 6 anos de idade e não tiver passado pela pré-escola, terá que ser matriculada diretamente no ensino fundamental, o que não é o ideal.

Portanto, é importante que pais e responsáveis estejam atentos aos prazos para ingresso na pré-escola!

O que fazer a respeito da educação de crianças menores de 4 anos?

Mesmo com todas as pré-disposições legais acerca da idade correta para começar a estudar, ainda há debates em torno do assunto devido aos estágios de evolução cognitiva e emocional das crianças.

Contudo, já existe quase um consenso de que é necessário trabalhar a educação pelo menos a partir dos dois anos de idade, antes mesmo da pré-escola. Isso é possível através do ingresso em creches.

Por esse motivo, no segundo tópico nós frisamos que a regra dos 4 anos é apenas um instrumento normativo, e não uma referência ao processo educacional em si. 

Aos dois anos de idade as crianças já conseguem falar, entender padrões e comandos, fazer alguns desenhos elementares, dentre outras demonstrações de desenvolvimento da inteligência.

Portanto, o estímulo certo nesse momento vai potencializar as capacidades da criança, acelerando o processo de alfabetização e socialização, principalmente.

Como saber se a criança está se desenvolvendo corretamente?

Para concluir, podemos afirmar com toda certeza que apenas profissionais capacitados podem avaliar o desenvolvimento de uma criança nos vários aspectos possíveis.

Estamos falando de educadores, pedagogos, pediatras, psicopediatras e até neuropediatras, nalguns casos. Esses especialistas estão aptos a identificar e interpretar a evolução da criança de forma assertiva.

Dessa forma, procure acompanhar o passo a passo educacional do seu filho, a fim de organizar esse processo da melhor maneira possível. Caso sinta necessidade, busque um profissional para avaliá-lo.