Como alfabetizar alunos com dificuldades de aprendizagem
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Como alfabetizar alunos com dificuldades de aprendizagem

Lecionar para alunos que possuem algum tipo de dificuldade no aprendizado pode ser um desafio. Afinal, será necessário criar abordagens diferentes para ser bem sucedido.

À medida que a taxa de alunos com deficiência de aprendizagem aumenta, é importante que os professores conheçam as técnicas adequadas para ensinar alunos com deficiência de aprendizagem.

No entanto, não é necessário ser alguém com habilidades extraordinárias ou superpoderes para implementar estratégias de ensino para alunos com dificuldades de aprendizagem.

Esteja você lidando com um aluno mais inquieto ou um aluno reservado e quieto, entender qualquer deficiência de aprendizado em sua sala de aula é benéfico para o sucesso de seus alunos.

Antes de tudo vamos entender um pouco o cenário e o que está incluído em uma dificuldade ou deficiência de aprendizagem.

O que é deficiência de aprendizagem

Uma deficiência de aprendizagem refere-se a habilidades subdesenvolvidas em uma ou mais áreas, geralmente relacionadas a distúrbios neurológicos, e se aplica a alunos cujo nível de inteligência é médio.

Os alunos com deficiência intelectual ou de desenvolvimento (IDD) têm inteligência abaixo da média, o que afeta sua capacidade de aprender. Os alunos com dificuldades de aprendizagem podem aprender, mas apresentam desempenho abaixo do nível de sua inteligência.

As deficiências de aprendizagem mais comuns incluem transtornos do espectro autista que incluem autismo, autismo atípico, síndrome de Rett e transtorno desintegrativo da infância, comportamento obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e síndrome de Tourette.

As dificuldades de aprendizagem podem incluir problemas de percepção de espaço ou sons, ou de números ou letras (discalculia e dislexia); formando letras (disgrafia); memória de processamento; transtornos de atenção; coordenação motora; seguindo instruções verbais; ou separando idéias literais de metafóricas.

A maioria desses alunos pode aprender estratégias e técnicas para compensar suas habilidades subdesenvolvidas.

Os professores podem introduzir várias técnicas, como as seguintes para ajudar os alunos a ter sucesso:

1. Durante um teste, permita que os alunos bloqueiem distrações com protetores de ouvido.

2. Use uma versão em letras grandes de um teste.

3. Faça uso de tecnologia assistiva.

4. Use organizadores gráficos para apresentar informações.

5. Repita as instruções escritas em voz alta.

6. Permita que os alunos façam partes de um teste separadamente.

7. Divida as partes de um projeto em atribuições menores.

8. Use notas do professor e esboços de aulas, informações sequenciais, recursos visuais e formatos de exame alternativos.

Vimos acima, de forma condensada e simplificada, algumas formas de contribuir para o aprendizado dos alunos com dificuldades de aprendizagem. Mas vamos explorar agora algumas atividades que podem ser de grande ajuda.

Exercícios de raciocínios

As atividades que vão necessitar de pensamento, planejamento e estimular memorização são eficazes para contribuir com o fortalecimento e concentração dos pequenos.

Existem diverso tipos de exercícios de raciocínio, mas podemos citar os jogos de cartas, palavras cruzadas, quebra-cabeças. Essas variações entre números, palavras e imagens que existem nesses exercícios pode ser muito interessante. Pode-se usar letras do alfabeto consoante a estas atividades, isso fará com que eles tenham atenção no aprendizado.

Jogos de sequenciamento

Fazer sequências exige muita concentração. Por isso, o professor pode sugerir para os alunos fazer uma sequência de uma palavra, de letras ou determinada ordem ou lista. Podem, por exemplo, pedir que eles distribuam as letras do alfabeto em fileiras.

Desafios pessoais

As atividades de desafios pessoais como brincadeiras de estátua ou vivo ou moto são excelentes atividades para alunos com dificuldades de aprendizagem. Isso porque irão propor desafios às crianças e estimulá-las a cumprir.

Apesar de não trabalhar a alfabetização em si, essa atividade irá contribuir para fortalecer a conexão entre mente e corpo e ajudar a melhorar o foco.

Então contribuirá indiretamente para alfabetização da criança.

Esboço de textos e desenhos para colorir

Nessa atividade os alunos são incentivados a estruturar apenas as principais palavras de um texto. Essa é uma excelente alternativa para manter o foco.

Cada aluno terá um esboço e deverá montar uma frase ou adicionar figuras aos poucos. Outro exercícios está relacionado à arte pintar desenhos.

Essa é uma forma muito divertida e estimulante para aprimorar o aprendizado.

Música e leitura em voz alta

Muitas crianças têm mais facilidade em aprender quando podem ler em voz alta ou, caso ainda não saiba ler, escutar outra pessoa lendo em voz alta. Por isso, incluir áudios na aula e variar as atividades pode atrair atenção das crianças e contribuir para seu aprendizado.

Teatrinho e faz de conta

Quando uma criança tem dificuldade no aprendizado ela se distrai facilmente e pode acabar utilizando todo o tempo da aula para desenhar ou fazer coisas aleatórias que não tenham a ver com a aula em si. É por isso que é importante que os professores incluam atividades que explorem sentimentos e permitam que as crianças se expressem e demonstre sua criatividade.

Neste momento de descontração a criança pode fazer várias brincadeiras com cenários diferentes.

Também pode incluir uma brincadeira que as crianças imitem determinados animais, algum super-herói, personagem de desenho animado ou até mesmo uma pessoa.

Por que não se deve acreditar que uma criança com dificuldade de aprendizagem não pode se desenvolver

É um desserviço subestimar a inteligência e o potencial de sucesso de alunos com deficiência mental e outras deficiências. Dificuldades de aprendizagem não são indicativas de baixa inteligência.

Algumas das deficiências mais assustadoras foram superadas por algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo. Galileo tinha deficiência visual. Elton John tem epilepsia. James Earl Jones tinha um problema de fala. John F. Kennedy tinha deficiência de aprendizado. Howard Hughes tinha TOC, assim como David Beckham. Winston Churchill e Teddy Roosevelt sofriam de transtorno bipolar, assim como Buzz Aldrin e Jim Carrey.

Não sabemos quem será o próximo indivíduo famoso, mas os educadores, precisam continuar a ensinar de uma maneira empreendedora os alunos da maneira que eles aprendam melhor. Ao criar seu próximo plano de aula, o professor ou a pessoa que está ensinando pode incorporar algumas dessas técnicas para seus alunos com dificuldades de aprendizagem.

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