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Saúde e Bem Estar

Comfort food: entenda o conceito de comida afetiva

Imagem Divulgação: Pixabay

Comida afetiva vai além do sabor e traz à mesa emoções e lembranças marcantes

Em meio à correria do dia a dia, a relação das pessoas com a comida tem se transformado. Não se trata apenas de saciar a fome, mas de encontrar no prato um refúgio emocional. É nesse contexto que a “comfort food”, ou comida afetiva, vem ganhando destaque. Este conceito abrange pratos que evocam memórias, sentimentos e uma sensação de conforto, muitas vezes remetendo à infância ou a momentos especiais.

Pratos como sopas, bolos, massas e receitas que carregam um toque caseiro, como o feijão com arroz brasileiro ou o clássico mac and cheese americano, exemplificam a ideia. O que os une é a capacidade de transmitir um acolhimento que vai além do paladar.

Por que a comida afeta nossas emoções?

A relação entre comida e emoções é estudada por psicólogos e especialistas em comportamento alimentar. Segundo eles, as memórias ligadas à comida estão profundamente conectadas ao cérebro. Sabores e aromas ativam regiões responsáveis por emoções e lembranças, como o sistema límbico.

Quando alguém sente o cheiro de um bolo recém-saído do forno ou prova uma sopa semelhante àquela preparada pela avó, essas sensações podem trazer à tona recordações de momentos felizes e tranquilos.

Impacto da comfort food na pandemia

Durante a pandemia de COVID-19, a comfort food ganhou ainda mais relevância. Com o isolamento social e o aumento do estresse, muitas pessoas buscaram na comida afetiva uma forma de lidar com a ansiedade e de sentir-se conectadas a tradições e familiares, mesmo à distância.

Receitas caseiras, como pães artesanais e bolos simples, voltaram a ser protagonistas nas cozinhas de todo o mundo, reforçando o desejo de proximidade emocional por meio do paladar.

Comfort food e cultura

A comida afetiva está intimamente ligada à cultura e às tradições de cada região. No Brasil, pratos como feijoada, bolo de fubá e coxinha podem despertar sentimentos de acolhimento. Já na Itália, massas como lasanhas e risotos estão entre as favoritas. Nos Estados Unidos, tortas de maçã e pratos como purê de batatas com molho ganham destaque.

A diversidade da comfort food reflete as preferências pessoais e também a riqueza das culturas e das histórias familiares.

Equilíbrio alimentar

Embora a comfort food tenha um papel importante no bem-estar emocional, é fundamental manter o equilíbrio. Muitas vezes, esses alimentos estão associados a ingredientes calóricos ou gordurosos.

A recomendação é aproveitar o conforto desses pratos com moderação, integrando-os a uma dieta equilibrada. Além disso, adaptar receitas tradicionais, tornando-as mais saudáveis, pode ser uma forma de continuar desfrutando da comida afetiva sem abrir mão de cuidados com a saúde.

Futuro da comfort food

O conceito de comfort food tem evoluído com o tempo, acompanhando tendências alimentares e mudanças culturais. A busca por versões saudáveis e sustentáveis desses pratos tem crescido, refletindo uma preocupação com o meio ambiente e a saúde.

Além disso, a globalização tem permitido que as pessoas experimentem comidas afetivas de outras culturas, expandindo os horizontes do que pode ser considerado comfort food. Hoje, plataformas de delivery facilitam o acesso a essas opções, permitindo que os consumidores aproveitem pratos tradicionais e contemporâneos com praticidade. Utilizar um cupom de desconto do Ifood, por exemplo, é uma maneira econômica de saborear essas delícias, tornando o momento ainda mais acessível e agradável.

Uma conexão além do prato

A comfort food é muito mais do que uma refeição: é uma conexão direta com emoções, memórias e até com as pessoas que amamos. Seja em uma refeição simples ou em uma receita elaborada, a comida afetiva nos lembra de que, às vezes, o maior conforto pode estar nas pequenas coisas – ou no sabor de algo familiar.

Assim, ao buscar um pouco de aconchego em um prato especial, estamos também nos reconectando com nossa história e com os momentos que definem quem somos.