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Resenha: A Guerra que Salvou a Minha Vida, de Kimberly Brubaker Bradleyby Izabela Neveson fevereiro 6, 2018Livros “A autora descreve com tantos detalhes os elementos constituintes da narrativa, que somos integrados àquele ambiente.” Se aventure no mundo de A Guerra que Salvou a Minha vida e conheça a incrível Ada! Diariamente enfrentamos diversas batalhas, que não são noticiadas nos telejornais, ou que nem mesmo são do conhecimento daqueles próximos a nós. Todos os dias vivemos guerras pessoais, algumas delas conquistadas com grandes vitórias, outras nem tanto, mas todas carregadas de imenso valor e importância para cada um de nós. Utilizando como plano de fundo a Segunda Guerra Mundial, A Guerra que Salvou a Minha Vida narra a história de Ada e a grande batalha que ela enfrenta, por simplesmente ter nascido e ser quem é. Ao longo da obra vamos acompanhando o seu desenvolvimento, conquistando cada vitória juntos e sofrendo também por cada derrota. Ada é uma doce menina de 11 anos, muita viva e esperta, mas que não sabe a capacidade que possui, por ser forçada pela mãe a acreditar que é inferior às outras pessoas. Em meio, aos abusos que sofre diariamente, a jovem cuida de seu irmãozinho Jamie, com todo cuidado e zelo, por ser seu maior amor e motivo de superação. “De noite, a Mãe ia trabalhar, e eu dava chá ao Jamie, cantava para ele e colocava ele para dormir. Fazia tudo isso desde que me entendia por gente, desde quando o Jamie ainda usava fraldas e era muito pequeno para ir ao banheiro.” O que Ada não imaginava era que Hitler, com sua grande Segunda Guerra Mundial, poderia salvar a menina de seus problemas. Aproveitando a evacuação das crianças da cidade para o interior, a menina entra no primeiro trem com seu irmão e vai rumo a uma nova vida. Os meninos caem de paraquedas na casa da Srta. Smith, uma velha bruxa ranzinza de um coração enorme. E nessa nova aventura, os irmãos descobrem milhares de coisas que sempre lhe pertenceram, mas que não sabiam ou até então, não existiam. A Guerra que salvou a Minha Vida é uma obra genuína. Foi a primeira vez que me deparei com um livro da autora, mas que me arrebatou de um jeito incrível. A história nos promove sentimentos excruciantes, porém nos propicia um bem enorme a alma. “Dei a mão a ela. Um novo e desconhecido sentimento me preencheu. Parecia o mar, a luz do sol, os cavalos. Parecia amor. Vasculhei minhas ideias e encontrei o nome. Felicidade.” Como já foi mencionado anteriormente, a história se passa em plena Segunda Guerra Mundial, entretanto, a obra nos traz um outro lado da história, que muitas vezes é deixado de lado. Não querendo generalizar, mas é muito comum, obras que relatam fatos reais ou que tenham como plano de fundo a Alemanha, que foi ponto central desse momento da história. No livro em questão, somos abordados por um outro viés, pelo olhar de quem viveu na Inglaterra, durante esse período e que sofreu tanto, quanto os Alemães. A autora descreve com tantos detalhes os elementos constituintes da narrativa, que somos integrados àquele ambiente. Somos retirados do Brasil do século XXI e transportados para a Inglaterra de 1939. Sentimos na pele o que a Ada enfrenta em sua jornada, compartilhamos de todos os medos, angústias, expectativas e esperanças de se viver em plena Guerra Mundial. Acredito que isso só nos mostra o quanto a escritora pesquisou e se preparou para escrever uma arte como essa. Ler A Guerra que Salvou a Minha Vida foi como levar um soco no estômago da vida e ser consolada logo em seguida, pela mesma. Logo nas primeiras páginas do livro, eu já me encontrei completamente envolvida com a obra e passando por sentimentos intensos e conflituosos. Essa história se tornou um dos meus livros preferidos e creio que voltarei a ler, várias e várias vezes. Quando se trata de um livro publicado pela Dark Side, já se tornou clichê mencionar o quanto a obra é liiiiiiiiiiiiiiiiiinda. Entretanto, não me canso de engrandecer as edições feitas pela editora. A Guerra que Salvou a Minha Vida enquanto objeto é um livro maravilhoso, bem ilustrado e delicado, assim como a história. É algo que vale muito a pena investir. Bom, para quem curte o gênero Romance, fica uma super dica de leitura. Para aqueles que assim como eu não conhecia a autora, ela se chama Kimberly Brubaker Bradley. Kimberly tem 50 anos e é americana. Ela começou a cursar Quimíca, quando fez um curso em Literatura Infantil e se dedicou a escrita. Além de A Guerra que Salvou a Minha Vida, a autora ainda conta com mais 16 obras publicadas. Em 2017 ela publicou uma sequência do livro, que foi traduzida pela Dark Side e será lançado nos próximos dias… Não perca! Título: A Guerra Que Salvou Minha Vida Autora: Kimberly Brubaker Bradley Editora: Dark Side Páginas: 240 Onde encontrar: Saraiva | Amazon comments Previous PostNext Post Tags: Dark sideKimberly Brubaker BradleyA Guerra Que Salvou A Minha VidaResenhasromance Izabela Neves Uma futura bióloga, perdida em livros e apaixonada por escrever. Leave a Reply Cancel Reply Your email address will not be published. Required fields are marked * Post Comment
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